IEDI: Setor de serviços ficou mais distante da recuperação
Uma melhora no quadro das empresas e no nível geral de atividade da economia são fundamentais para a reativação do setor de serviços no país, avalia o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em relatório divulgado nesta terça-feira (17).
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, divulgada nesta manhã, o volume de serviços prestados no país recuou 1% em agosto, na comparação a julho, pela série com ajuste sazonal. Foi o segundo mês seguido de baixa, após recuo de 0,8% do setor no mês anterior.
"Assim como a indústria e o varejo, o setor de serviços também fechou o mês de agosto no vermelho. E pior, pela segunda vez consecutiva", avaliou o instituto, no relatório. "Com isso, o bimestre julho-agosto afastou mais um pouco o setor da tão esperada recuperação."
O Iedi avaliou que o setor de serviços tem dificuldades para dar sinais consistentes de reação por causa das condições correntes da economia ainda frágeis. Além disso, o setor teria se beneficiado menos de fatores como o retorno do crédito às famílias, a redução dos juros e a liberação do FGTS.
Apesar disso, o instituto chama a atenção para o fato de a queda de agosto ter sido concentrada no grupo de serviços prestados às famílias, que recuou 4,8% frente a julho de 2016, especialmente em função de seu componente alojamento e alimentação (-7,5%).
"Este é um aspecto importante que distingue o resultado de agosto daquele de julho, quando a maior parte dos segmentos dos serviços também caiu", escreveram os economista do Iedi.
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