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Aécio volta e se diz vítima de "ardilosa armação"

18/10/2017 19h17

De volta ao Senado, Aécio Neves (PSDB-MG) fez um discurso no plenário da Casa no qual se disse vítima de uma "ardilosa armação", da qual teriam participado o empresário Joesley Batista, com quem foi gravado em conversas sobre um repasse de R$ 2 milhões e, acusou, integrantes "com assento" até pouco tempo atrás na Procuradoria-Geral da República. Caso de Rodrigo Janot, que deixou o comando da PGR em 17 de setembro.


"Fui vítima de uma ardilosa armação, uma criminosa armação, perpetrada por empresários inescrupulosos que se enriqueceram às custas do dinheiro público e não tiveram qualquer constrangimento em acusar pessoas de bem, nas buscas dos benefícios de uma inaceitável delação ora suspensa, em razão de parte da verdade estar vindo à tona", afirmou. "Mas o mais grave: contribuíram para esta trama ardilosa homens de Estado, notadamente alguns que tinham assento, até muito pouco tempo, na Procuradoria-Geral da República (PGR)", continuou.


Aécio, que estava afastado do Senado desde 26 de setembro, sequer chegou a subir à tribuna. Fez sua fala, curta, do microfone usado pelos líderes para deliberações. Ao final, não foi aplaudido e recebeu cumprimentos de apenas parte dos colegas.


"Novos depoimentos, gravações que haviam sido obtidas, vão dando contorno claro às razões que levaram àquela construção criminosa da qual fui vítima", afirmou. "No exercício desse mandato, irei trabalhar a cada dia e a cada instante para provar a minha inocência.