Juro futuro fica perto da estabilidade com o menor volume em 6 semanas
Apesar do dia que contou com Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) e dados de inflação, investidores viram poucos motivos para mudar substancialmente posições no mercado de juros futuros da BM&F. O resultado foi o pregão mais fraco em termos de volume em seis semanas e taxas perto da estabilidade.
Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro/2018 tinha taxa de 7,346% ao ano (7,368% no ajuste anterior). O DI janeiro/2019 mostrava 7,250% (7,260% no ajuste de ontem). O DI janeiro/2021 recuava a 8,910% (8,930% no ajuste anterior). E o DI janeiro/2023 tinha taxa de 9,610% (9,620% no ajuste de ontem).
Até as 16h33, 663.675 contratos de DI haviam sido negociados. Nesse ritmo, a sessão desta quarta-feira caminha para ser a de menor giro desde a de 4 de setembro, quando apenas 610.705 ativos trocaram de mãos.
Com a aproximação da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica na semana que vem, analistas têm comentado que as apostas estão "bem" precificadas no que se refere a novos passos da política monetária. A visão é que as informações conhecidas até agora endossam a expectativa de corte de 0,75 ponto percentual da Selic na próximo encontro do Copom e de nova redução de 0,50 ponto em dezembro.
Hoje, o Banco Central reportou que o IBC-Br de agosto caiu 0,38% sobre julho, com ajuste sazonal. Analistas avaliaram que a composição do índice reitere a percepção de retomada gradual da economia, sujeita a momentos de fraqueza.
Dados da BM&F indicam que o mercado tem voltado a concentrar as operações no "day trade" - transações feitas em um dia -, sem estímulo para abertura de novas posições. Ontem, 45,32% dos negócios no mercado de DI foram classificados como "day trade". Na segunda-feira, apenas 27,93% entraram nessa classificação.
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