Juros futuros recuam, com investidores de olho no cenário político
Os juros futuros recuaram na BM&F nesta quinta-feira, a despeito da volumosa oferta de prefixados, que acabou atraindo firme demanda. O fato de o PMDB ter ajudado a manter o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no cargo foi citado como um argumento para a queda dos DIs, uma vez que isso gera a percepção de que os tucanos poderão apoiar o governo nas votações das reformas econômicas no Congresso.
A poucos dias da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado intensificou o giro de DIs curtos. Às 16h54, 493.820 contratos de DI novembro/2017 já haviam sido negociados - maior volume desde que esse vencimento passou a ser o mais curto, neste mês. O número de ativos negociados com esta taxa já é 34,4 vezes maior que ontem, quando apenas 14.345 contratos trocaram de mãos.
Operadores seguem embutindo corte de 0,75 ponto percentual da Selic na próxima quarta-feira, com o juro básico indo a 7% até o fim do ano.
Nos pontos mais longos, porém, há precificação de alta de juros. Os FRAs de juros até 2021 indicam Selic na casa de 10%. Isso ajuda a explicar a demanda firme do mercado por títulos prefixados nesses vencimentos, em meio à percepção de que o prêmio ainda justifica tal posição.
A maior demanda por prefixados ficou evidente hoje no leilão de LTN do Tesouro Nacional. Foram 8 milhões de papéis, maior oferta e colocação desde a operação de 6 de setembro (9 milhões de papéis ofertados e vendidos).
Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro/2021 cedia a 8,830% (8,910% no ajuste de ontem). O DI janeiro/2019 recuava a 7,220% (7,260% no último ajuste).
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