IGP-M suaviza alta para 0,30% na segunda medição de outubro
A queda do preço do minério de ferro compensou parte da alta em importantes commodities agrícolas, como milho e soja, e fez a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerar para 0,30% na segunda prévia de outubro. Na segunda parcial de setembro, o indicador teve alta de 0,41%. No ano e em 12 meses, o IGP-M acumula queda, de 1,81% e de 1,30%, respectivamente.
O minério de ferro recuou 5,82%, depois da alta de 10,42% um mês antes, levando o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) a desacelerar de 0,63% na segunda medição de setembro para 0,36% de aumento na parcial de outubro. O alívio só não foi maior por conta dos avanços do milho em grão (4,70% para 9,37%), soja em grão (-0,66% para 2,40%) e carne bovina (1,43% para 3,15%).
No recorte por estágios de produção, as pressões ficaram concentradas nos bens finais (-0,11% para 0,39%) e bens intermediários (0,35% para 1,29%). As matérias-primas brutas, por sua vez, inverteram o sinal, passando de elevação de 1,91% para baixa de 0,80%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) deixou recuo de 0,10% na parcial de setembro para 0,24% na segunda prévia de outubro. Das oito classes de despesas avaliadas, a principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que deixou queda de 0,84% para subir 0,08%. Também pressionaram os custos com habitação (-0,25% para 0,22%), despesas diversas (-0,03% para 0,57%), vestuário (0,31% para 0,80%) e comunicação (-0,08% para 0,28%).
Em contrapartida, subiram menos os custos com transportes (0,42% para 0,21%), educação, leitura e recreação (0,74% para 0,37%) e saúde e cuidados pessoais (0,31% para 0,27%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,22% para 0,11% de alta da segunda prévia de setembro para mesma medição de outubro. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,18% e aquele que representa o custo da mão de obra avançou 0,05%.
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