Juros futuros operam em alta de olho em sinalizações do Copom
Os juros futuros operam com viés de alta no começo da sessão desta quinta-feira. Os trechos intermediários da curva de juros têm as variações mais acentuadas e, de acordo com profissionais de mercado, denotam ajuste nas apostas para o fim do ciclo de flexibilização monetária.
O movimento ocorre um dia após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Como esperado, a taxa básica de juros, a Selic, foi reduzida em 0,75 ponto percentual, para 7,5% ao ano, e houve a sinalização de corte menor para o próximo encontro. A aposta majoritária é de queda de 0,50 ponto, para 7% no fim do ano. O que chamou a atenção, entretanto, foi a retirada da referência a um "encerramento gradual do ciclo" no comunicado.
O comunicado abriu espaço para interpretação de curto prazo de uma postura menos favorável a cortes agressivos de juros, explica o operador Matheus Gallina, da Quantitas. Isso faz com que os juros intermediários diminuam a diferença para os mais longos. "Pelo tom marginalmente mais duro, há percepção de que o juro pode não ser tão baixo no curto e médio prazo", explica.
Por volta das 10h10, o DI janeiro/2018 era negociado a 7,227% (7,254% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2019 avançava a 7,270% (7,240% no ajuste anterior).
Já o DI janeiro/2021 subia a 8,920% (8,900% no ajuste anterior). As taxas de vencimentos mais longos também são amparadas por algumas dúvidas em torno do avanço da reforma da Previdência.
Como esperado, foi barrada a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. A decisão foi tomada com placar de 251 votos de deputados a favor do pemedebista, 233 contrários, duas abstenções e 25 ausências. O presidente teve os 172 votos que precisava para se manter no poder, mas ficou aquém dos 257 votos da maioria absoluta. O resultado foi um pouco pior para o governo que na votação da primeira denúncia, quando 263 deputados apoiaram a permanência de Temer e 227 votaram por seu afastamento.
No câmbio, o dólar comercial cedia 0,27%, para R$ 3,2354.
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