Ricardo Saud opta pelo silêncio na CPMI da JBS
O ex-diretor de Relações Institucionais do grupo J&F Ricardo Saud preferiu ficar calado durante a sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS. "Eu não queria frustrar Vossas Excelências, mas gostaria de lembrar que meu acordo, minha suspensão, está cautelar, e eu vou permanecer em silêncio dentro do meu direito constitucional", afirmou.
Saud está preso no complexo da Papuda, em Brasília. Ele foi detido com o empresário Joesley Batista em setembro, após um pedido do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ser acatado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
O advogado de Saud pediu sua dispensa da sessão, mas a presidência da CPMI negou. "Ele tem o direito de não responder, mas nós temos o direito de indagá-lo mesmo assim", afirmou o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).
O ex-executivo da J&F limitou-se a dizer que, tão logo as premissas do acordo sejam restabelecidas, ele será o "mais interessado" em falar. "Não me escondo atrás de ninguém. Quando minhas premissas forem restabelecidas, quero falar, e muito", repetiu.
O relator da CPMI, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), fez uma série de questionamentos a Saud sobre as omissões e irregularidades da JBS, mas a resposta do empresário foi sempre a mesma: "Permanecerei em silêncio".
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