Número de lares chefiados por homens cai pela 1ª vez no país, diz IBGE
O volume de homens que se apresentam como chefes de família no Brasil caiu pela primeira vezem 2016, segundo o levantamento"Características gerais dos moradores 2012-2016", da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
No ano passado, enquanto 2,4 milhões de mulheres passaram a exercer a função de chefe de família no país, 985 mil homens perderam essa função.
De acordo com o levantamento, dos 69,2 milhões de lares brasileiros, 40,5 milhões eram comandados por homens em 2016, queda de 2,37% em relação ao ano anterior, quando pessoas do sexo masculino comandavam 41,5 milhões de lares. Na contramão, os lares chefiados por mulheres vêm crescendo desde 2012: no ano passado, esse grupo chegou a 28,6 milhões de lares, alta de 9,25% em relação ao ano anterior, quando eram 26,25 milhões de famílias.
A proporção de homens chefes de família vem recuando desde 2012, início da série histórica da pesquisa. Isso acontecia porque a quantidade de homens apontados como referência da família crescia em ritmo inferior ao surgimento de novos domicílios. Em 2016, contudo, o volume de homens referência na família efetivamente caiu pela primeira vez desde o início da série.
Vale lembrar que a pesquisa domiciliar do IBGE permite uma interpretação subjetiva do termo "pessoa de referência" no lar. Durante as entrevistas, os técnicos não deixam explícito se o "chefe de família" é necessariamente a pessoa que assume a maior parte dos gastos do lar.
"Sabemos por estudos que já fizemos que, em um percentual alto dos domicílios, essa questão é definida por critérios econômicos, como quem paga as contas da casa. Mas essa definição também é feita por motivos culturais", diz Maria Lucia Vieira, gerente da pesquisa.
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