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Consumo de energia cresce 3% em outubro

27/11/2017 19h35

A carga (consumo mais perdas) de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) em outubro totalizou 66.349 megawatts (MW) médios, com alta de 3% ante igual período do ano passado, informou nesta segunda-feira (27) o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). De acordo com o órgão, na comparação com setembro, a carga apresentou crescimento de 1,7%. E, nos últimos 12 meses terminados em outubro, o volume foi 1,1% superior, em relação a igual período anterior.


"Os sinais mais consistentes de recuperação da economia, já podem ser observados no comportamento da carga do SIN. Fatores como a queda nos juros, a safra agrícola, a geração de empregos e o aumento das exportações industriais, estão influenciando positivamente o desempenho da carga de energia", informou o operador, em boletim.


Regiões


Na comparação com outubro do ano passado, todos os subsistemas do país apresentaram crescimento da carga, com destaque para a região Sul, onde a alta foi de 4,1%. O aumento, destacou o ONS, é explicado principalmente pela ocorrência de temperaturas superiores às verificadas em igual mês do ano passado. Já, na comparação com setembro, o subsistema Sul apresentou retração de 1,5% na carga. Não há explicações, porém, para a queda.


Na região Norte, também foi observada redução da carga ante setembro, de 0,4%. Na comparação com outubro de 2016, a carga registrou aumento de 2,3%.


Na comparação com setembro, o maior crescimento da carga entre os subsistemas foi observado no subsistema Nordeste, de 5,5%. Também não há explicações sobre a comparação no boletim do ONS. Em relação a igual período de 2016, houve aumento de 1,3% da carga.


Com relação ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior do país, a carga de energia em outubro cresceu 3,3% ante igual período anterior. A alta, segundo o ONS, deve-se principalmente à melhora de alguns indicadores da economia e à ocorrência de temperaturas elevadas superiores às verificadas em outubro do ano passado. Em relação a setembro, a carga de energia do Sudeste/Centro-Oeste avançou 1,8%.