Temer apela ao agronegócio para aprovar reforma da Previdência
(Atualizada às 11h46) O presidente Michel Temer (PMDB) aproveitou a posse da nova diretoria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para reforçar o apelo pela aprovação da reforma da Previdência. Ele listou pontos que, em sua visão, ainda estariam obscuros para a sociedade, inaugurando o bordão "É mentira, não é verdade" para tentar desmitificar as mudanças no INSS.
Temer pediu ao público presente que ajude a influenciar o voto favorável na proposta e voltou a afirmar que sua "impopularidade" o ajuda a fazer "o que o Brasil precisa".
O presidente compareceu ao evento acompanhado do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), e do novo líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MT), que também está à frente da bancada do agronegócio.
Ele aproveitou para falar de vários pontos do novo relatório da reforma e pediu aos presentes que ajudem a reproduzir esses pontos. Explicou que a reforma alcançará os servidores com vencimento superior a R$ 5,3 mil.
"Quem vota pela reforma atinge os mais privilegiados no Brasil", afirmou. Ele disse que mesmo os atingidos terão apenas que passar a contribuir para uma previdência complementar. "A reforma vai proteger Estados e municípios que estão em dificuldades extremas. Prevemos economia de R$ 500 bilhões nos próximos dez anos", informou.
Temer mencionou que os trabalhadores rurais, idosos e portadores de deficiência foram excluídos da reforma. Alertou que haverá uma transição de 20 anos até a fixação da idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres, sendo que hoje podem se aposentar, respectivamente, a partir dos 55 e 53 anos.
O presidente negou que o aumento do tempo de contribuição mínima, hoje de 15 anos, também será automático, havendo regra para a transição.
Temer elogiou o agronegócio, que "tem sido sustentáculo da economia nacional". "São os ruralistas e pecuaristas que protegem a economia nacional, temos que ter empenho extraordinário porque o Brasil pode ser o celeiro do mundo."
O presidente voltou a afirmar que país vive um momento reformista e relembrou a proposta do teto dos gastos públicos e a modernização trabalhista, aprovadas com o apoio do Congresso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.