Cade autoriza Changi comprar fatia da Odebrecht no Galeão
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou que a Changi adquira a participação da Odebrecht no consórcio que administra o aeroporto do Galeão, antes de uma palavra final do órgão antitruste. A Changi administra o Changi Airport em Cingapura.
A autorização precária só é concedida pela autarquia quando fica comprovado que a não autorização causaria prejuízos às partes. Essa foi a primeira vez, desde a entrada em vigor da nova lei do Cade, em 2011, que o órgão concedeu uma autorização precária.
Como explicou o conselheiro Bandeira Maia, o consórcio deverá pagar R$ 1 bilhão para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no dia 20 deste mês e, para tanto, precisa da capitalização advinda da operação. Além disso, a decisão do Cade foi necessária porque a HNA, empresa que compraria a participação da Odebrecht, não conseguiu cumprir a tempo obrigações legais na China. Assim, a Changi decidiu assumir a fatia que seria comprada pela HNA.
Se o Cade autorizar o negócio definitivamente quando o caso vier à pauta, a Changi deterá 51% do consórcio. Os demais 49% pertencem à Infraero.
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