Ibovespa volta aos 72 mil pontos com adiamento da Previdência
Em um dia marcado por forte volatilidade, o mercado local de bolsa encerrou em queda e de volta no patamar dos 72 mil pontos, com os investidores mostrando desânimo depois que o senador Romero Jucá afirmou que a reforma da Previdência será votada apenas em fevereiro.
Após ajustes, o Ibovespa fechou em queda de 1,22%, aos 72.914 pontos, oscilando quase 3%, ou 2.053 pontos, entre a máxima intradia de 74.622 pontos e a mínima de 72.569 pontos. O volume foi de R$ 10,07 bilhões.
O forte giro do dia foi causado pelo vencimento de opções sobre Ibovespa, que ocorreu hoje e também foi responsável, segundo operadores, por causar a pressão sobre os ativos brasileiros de bolsa durante a tarde.
A cautela foi reforçada ao longo do pregão também pelo exterior, com a decisão do Fed, banco central americano, de elevar os juros nos Estados Unidos. Embora precificado e já esperado pelos investidores, o anúncio adicionou cuidado aos negócios.
Mas é o ambiente político doméstico que pautou as operações hoje. No começo da tarde, o índice voltou ao patamar dos 74 mil pontos depois que o PSDB, partido relevante para o governo de Michel Temer, anunciou ter fechado a questão em torno do apoio à pauta da Previdência.
Mais no fim da tarde, porém, a informação de Jucá amargou os negócios, com a maior parte dos ativos piorando o desempenho, caso dos bancos e de blue chips como a Petrobras. A PN da estatal caiu 2%, a R$ 15,18, enquanto a ON recuou 1,54%, a R$ 15,94. No setor bancário, o Banco do Brasil cedeu 2,40%, a R$ 30,55.
"Com o vencimento futuro e em dia de decisão do Fed, a cautela fica maior em um mercado que agora está pesado por causa das declarações do Jucá, mas vale dizer que não há nada totalmente claro, então a volatilidade deve persistir daqui para frente", diz um operador.
Entre os ativos que tiveram um bom desempenho no dia, o destaque foi a Cosan, em meio a um noticiário pesado envolvendo a companhia. Analistas dão ênfase às informações sobre a possível venda de direitos creditórios referentes a ações judiciais no montante de R$ 1,34 bilhão. O papel da empresa encerrou com ganho de 5,19%, a R$ 37,92.
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