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Indicador antecedente sobe em novembro, aponta FGV

13/12/2017 14h28

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, elaborado pelo The Conference Board (TCB) em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,5% entre outubro e novembro, atingindo 111,2 pontos, informou a FGV em relatório divulgado nesta quarta-feira (13).


Das oito séries componentes do IACE, cinco contribuíram para a alta do indicador, com destaque para o Índice de Expectativas do Consumidor, que variou 4,6%.


O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições econômicas brasileiras atuais, também avançou, 0,3% no mesmo período, para 99,9 pontos.


"Todos os componentes do ICCE contribuíram positivamente para a expansão do indicador em novembro, estabelecendo seu oitavo mês consecutivo de variações não negativas", afirma Paulo Picchetti, pesquisador do Ibre, no boletim distribuído pela FGV. "O comportamento do IACE no mesmo período sinaliza que o período de expansão da atividade econômica iniciado no primeiro trimestre de 2017 deverá ter continuidade ao longo dos próximos meses", diz Picchetti.


O IACE agrega oito componentes econômicos que medem a atividade no país: taxa referencial de swaps DI pré-fixada para 360 dias, calculada pelo Banco Central; Ibovespa; os índices de Expectativas da Indústria, dos Serviços e do Consumidor, todos da FGV; produção física de bens de consumo duráveis, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e índice de termos de troca e índice de quantum de exportações, ambos da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).