Juros futuros longos recuam na véspera de IPCA-15 e RTI
As taxas de DI de prazos mais longos experimentaram firme baixa nesta quarta-feira, dia com noticiário doméstico mais ativo, embora a reforma da Previdência siga como fator de incerteza. É importante lembrar também que os trechos mais longos há tempos têm mostrado aumento de prêmio, que para vários analistas de mercado está excessivo.
A queda dos DIs longos ocorre na véspera da divulgação do IPCA-15 de dezembro do último RTI do ano - cujo texto se espera que reitere expectativa de corte de 0,25 ponto percentual da Selic em fevereiro.
O governo anunciou que fará no começo do ano contingenciamento do Orçamento, uma forma de minimizar impactos negativos de aumentos contratados de gastos - como o reajuste de salários de servidores públicos, MP cujo adiamento foi revogado por liminar do ministro do STF Ricardo Lewandowski.
O contingenciamento é uma maneira de o governo sinalizar ao mercado financeiro comprometimento com o reequilíbrio das contas públicas, num momento de ruídos sobre o ajuste fiscal.
Declarações do presidente Michel Temer de que "jamais vamos desistir da Previdência" e a melhora da aprovação do governo em pesquisa CNI/Ibope também foram pontos citados como pano de fundo para a melhora do mercado.
Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro/2019 caía 2 pontos-base em relação ao ajuste anterior, para 6,900% ao ano.
O DI janeiro/2020 cedia 10 pontos-base, para 8,180%.
O DI janeiro/2021 recuava 12 pontos-base, para 9,240%.
E o DI janeiro/2023 retrocedia 14 pontos-base, para 10,230%.
A Selic média projetada na curva de DI para o primeiro trimestre de 2019 - primeiros três meses do governo a ser eleito em 2018 - caiu 14 pontos-base, para 8,31% ao ano.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.