Índice de Confiança do Consumidor cai 0,4 ponto em dezembro, diz FGV
Impulsionado por uma pequena redução na satisfação com o momento atual, o Índice de Confiança do Consumidor recuou 0,4 ponto em dezembro, para 86,4 pontos. De acordo com a Fundação Getulio Vargas, apesar da ligeira queda, que quebra uma sequência de três meses de alta, o índice se mantém 13,3 pontos mais alto que em igual período do ano passado.
Segundo a coordenadora da pesquisa, Viviane Seda Bittencourt, "o saldo da confiança do consumidor acumulada no ano de 2017 foi positivo e melhor do que 2015 e 2016, mesmo com a ligeira acomodação de dezembro. Os consumidores continuam melhorando suas avaliações e projeções sobre a economia, mas o nível de endividamento das famílias, e principalmente das de menor poder aquisitivo, leva à cautela nos gastos com bens de alto valor, atuando como um fator limitativo ao consumo".
Neste mês, os consumidores reduziram a satisfação com a situação atual e mantiveram estáveis as expectativas de curto prazo. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 0,7 ponto, para 73,8 pontos, interrompendo a sequência de quatro altas consecutivas nos meses anteriores. O Índice de Expectativas (IE) variou -0,3 ponto percentual para 95,7 pontos, mesmo nivel de março deste ano.
O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual avançou pelo quarto mês consecutivo, em 2,1 pontos, alcançando 82,7 pontos. As perspectivas para a situação econômica nos próximos seis meses revelaram-se mais otimistas, com alta de 3,4 pontos do indicador, para 116,7 pontos, o maior nível da série histórica.
As avaliações em relação à situação financeira das famílias foram menos favoráveis. O indicador que mede a satisfação atual dos consumidores caiu 3,4 pontos, para 65,6 pontos.
Em dezembro, a confiança recuou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. Apenas as famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 registram alta da confiança, que atingiu o maior nível desde dezembro de 2014 (88,3 pontos). A maior redução de confiança ocorreu nas famílias com renda até R$ 2.100,00, devendo-se à piora das percepções em relação à situação atual.
A edição de dezembro da sondagem coletou informações de 1844 domicílios entre os dias 30 de novembro e 19 de dezembro.
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