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Inflação pelo IPC-S sobe em seis de sete capitais pesquisadas pela FGV

09/01/2018 10h13

A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da quadrissemana até 7 de janeiro para 0,31%, de 0,21% na divulgação anterior, teve a contribuição positiva de seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para o indicador.


A exceção ficou por conta da capital federal, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), responsável pelo levantamento na fundação, em relatório publicado nesta terça-feira (9).Em Brasília o indicador recuou de 0,25% para 0,18%, entre a quadrissemana de encerramento de 2017 e a primeira de janeiro.


No período, houve aceleração no IPC-S de Salvador (-0,18% para -0,17%), Belo Horizonte (-0,09% para 0,07%), Recife (0,27% para 0,30%), Rio de Janeiro (0,49% para 0,61%), Porto Alegre (0,12% para 0,33%) e São Paulo (0,29% para 0,39%).


Com algumas variações entre as cidades pesquisadas, as classes de despesas que mais concentraram aceleração na inflação foram: Educação, Leitura e Recreação; e Alimentação.


Apenas em Porto Alegre, nenhum desses grupos liderou os aumentos de preços, que acabaram sendo puxados por Habitação e Vestuário.


No índice geral, cinco das oito classes de despesa componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação nessa apuração, informou a FGV em relatório de divulgação do IPC-S na segunda-feira (8). A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,27% para 0,60%). Nessa classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de queda de 0,29% para alta de 3,25%.


Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (-0,33% para -0,23%), Educação, Leitura e Recreação (0,37% para 0,47%), Comunicação (-0,07% para 0,12%) e Despesas Diversas (0,21% para 0,28%). Nessas classes de despesa, o destaque do relatório é para o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-2,93% para -2,38%), cursos formais (0,00% para 1,19%), tarifa de telefone residencial (-1,01% para -0,30%) e alimentos para animais domésticos (1,89% para 2,67%), respectivamente.


Em contrapartida, os grupos: Transportes (0,78% para 0,71%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,43%) e Vestuário (0,11% para -0,10%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: gasolina (2,07% para 1,72%), serviços de cuidado pessoal (0,67% para 0,47%) e roupas (0,17% para -0,14%), respectivamente.


A próxima divulgação do IPC-S ocorrerá no dia 16, com dados coletados até 15 de janeiro.