Seade/Dieese: Desemprego na Grande SP em 2017 é maior que em 2016
O desemprego da região metropolitana de São Paulo terminou 2017 maior que em 2016, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese. Em dezembro, a taxa foi de 16,9% na área que envolve 38 municípios mais a cidade de São Paulo. No mesmo período em 2016, foi de 16,2%.
São 62 mil desempregados a mais no ano, a despeito de 90 mil pessoas terem saído da população economicamente ativa (PEA). O número de pessoas empregadas caiu 152 mil.
Na comparação de dezembro com novembro houve queda, já que naquele mês a taxa estava em 17,2%. Nessa comparação, o contingente de desempregados foi estimado em 1.857 mil pessoas, 44 mil a menos do que no mês anterior.
O contingente de ocupados foi estimado em 9,131 milhão de pessoas.
A região leste da Grande São Paulo, que engloba municípios como Guarulhos, Mogi das Cruzes, Suzano, entre outros, é a que tem a maior taxa de desemprego, 19,6% em dezembro, igual à de dezembro de 2016, mas maior que a de novembro, de 19,2%.
No sudeste, que envolve o ABC, o desemprego aumentou de 15,5% da PEA em dezembro de 2016 para 17,5% em dezembro de 2017. Em novembro, era de 18,7%.
Por fim, no município de São Paulo, o desemprego ficou estável em 16,5% de novembro para dezembro, mas uma taxa maior que a de 15,3% do mesmo período do ano passado.
A exemplo do que tem acontecido em nível nacional, houve aumento do emprego sem carteira e do contingente de autônomos na Grande São Paulo, enquanto o emprego formal recuou.
Quanto à renda, entre outubro e novembro de 2017, caiu o rendimento médio real de ocupados (-1,4%) e assalariados (-2,3%), passando a equivaler a R$ 2.023 e R$ 2.055, respectivamente. Na pesquisa do Seade/Dieese, os dados de renda são sempre anteriores ao mês de referência.
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