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Jato E190-E2 da Embraer ganha certificação da Anac

28/02/2018 10h23

A Embraer informou que recebe nesta quarta-feira (28) a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o jato E190-E2, aeronave que começa a operar a partir de abril de 2018.O lançamento da segunda geração da família de E-Jets de jatos da Embraer foi feito em 17 de junho de 2003.


A Embraer confirmou em 2017 que a primeira entrega do E190-E2 será para a Widerøe, maior companhia aérea regional da Escandinávia, responsável por encomendar três aviões em pedidos firmes e mais 12 em opções de compra.


A Widerøe iniciará operações regulares com a aeronave em abril de 2018.


A família E2 tem três jatos: além do E190-E2, o E195-E2 e o E175-E2. AAzul Linhas Aéreas Brasileiras será a primeira operadora do E195-E2. A companhia conta com 30 pedidos firmes e 20 direitos de compra do jato.


Os outros contratos firmados pela Embraer para os E2 são formados por 25 firmes mais 25 opções para a AerCap, da Holanda; 25 pedidos firmes com a AirCastle, dos Estados Unidos; 25 firmes mais 25 opções para Air Costa, da Índia; dez pedidos firmes para a chinesa IBCB, outros 100 firmes e 10 opções para a americana Skywest, além de dois aviões para a chinesa Tianjin.


Há ainda um cliente não revelado que encomendou 10 aviões em pedidos firmes e mais 10 em opções.


Segundo a Embraer, o E190-E2 é melhor do que a especificação original e mais eficiente do que outras aeronaves de corredor único. Com relação ao consumo de combustível, o avião provou ser 1,3% melhor do que originalmente esperado, o que representa uma melhoria de 17,3% em relação ao E190 de geração atual e quase 10% melhor que seu concorrente direto.


A Embraer disse que os testes mostraram ainda que o E190-E2 será a aeronave com os intervalos de manutenção mais longos no mercado de aviões de corredor único, de 10 mil horas de voo, para checagem de rotina, e sem limite de calendário para utilizações típicas de E-Jets.


Isso representa 15 dias adicionais de utilização da aeronave em um período de dez anos em comparação com os E-Jets da geração atual. Ainda, a aeronave proporciona lucros até 50% maiores se comparada a jatos de maior porte.