Dólar sobe ante real diante cautela com restrições comerciais dos EUA
O dólar opera em alta nos primeiros negócios desta segunda-feira, reproduzindo a direção vinda do exterior. A sessão volta a ser marcada pela cautela dos investidores com o posicionamento mais protecionista do governo dos Estados Unidos com relação à tarifa sobre a importação de aço e alumínio.
As ameaças do presidente Donald Trump seguem alimentando as chances de disputas comerciais. Autoridades da União Europeia (UE) informaram que estão considerando tarifas de 25% sobre certas classes de importações dos Estados Unidos.
A reação de Trump veio numa mensagem no Twitter: "Se a UE quiser aumentar ainda mais suas tarifas e barreiras já massivas sobre as empresas americanas que fazem negócios por lá, simplesmente aplicaremos um imposto sobre seus carros que entram livremente nos EUA".Canadá e México também foram alvos das críticas de Trump.
O risco de uma disputa comercial pesa, de forma geral, sobre as principais moedas emergentes e algumas divisas de países exportadores de commodities. E com o câmbio brasileiro não seria diferente, embora a oscilação seja mais contida. Por volta das 10h20, o dólar comercial avançava 0,24%, cotado a R$ 3,2578.
O contrato futuro para abril, por sua vez, ganhava 0,18%, a R$ 3,2675.
"O ponto é que Trump é mais perigoso para o mercado que a normalização dos juros e os seus próximos passos (se vai ser duro no comércio exterior) serão fundamentais para definir a dinâmica dos mercados", aponta o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Junior.
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