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Mercado corta projeção de Selic para 6,50% no fim de 2018, traz Focus

12/03/2018 09h35

Os economistas do mercado reduziram suas estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2018, para 6,50%, segundo a pesquisa semanal Focus, do Banco Central (BC) divulgada nesta segunda-feira. Antes disso, a mediana das apostas para a Selic estava parada em 6,75% havia 11 semanas.

Para o fim de 2019, a mediana das estimativas para a Selic se manteve em 8%. No entanto, entre os economistas que mais acertam as projeções ? grupo chamado Top 5 ? no médio prazo, a mediana para os juros básicos da economia saiu de 8% para 9%. Para 2018, esse grupo manteve as apostas em 6,75% pela quarta semana seguida.

Em matéria nesta segunda-feira, o Valor informa que pelo menos três bancos ? Itaú, Mizuho e Fator ? haviam alterado suas projeções para o rumo do juro, passando a contar com um corte de 0,25 ponto na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 20 e 21 de março. Assim, passaram a convergir para a posição que já vinha prevalecendo no mercado de juros.

Inflação e PIB

Do lado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o cenário foi de revisão para baixo nas estimativas: de 4,02% para 3,98% em 12 meses, de 3,70% para 3,67% em 2018 - sexta queda consecutiva - e 4,24% para 4,20% em 2019. No Top 5 de médio prazo, a mediana para o aumento do IPCA em 2019 passou de 4,25% para 4%; para o fechamento de 2018, a projeção se manteve em 3,67% .

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação de fevereiro medida pelo IPCA foi de 0,32%, após se situar em 0,29% em janeiro e em 0,33% em fevereiro de 2017. Foi o menor percentual desde fevereiro desde 2000, quando registrou alta de preços de 0,13%. Dessa forma, ficou em linha com a média das projeções de 26 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data.

As estimativas para o crescimento da economia em 2018 sofreram uma aparente correção, de 2,90% para 2,87%. Até a semana passada, a mediana desse indicador vinha acumulando três altas seguidas. Para 2019, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 3%.

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