Dólar recua e opera na casa de R$ 3,25 após dados dos EUA
O dólar opera em leve queda desde a abertura da sessão desta quarta-feira, em linha com a valorização dos emergentes. O resultado das vendas no varejo dos Estados Unidos, que vieram abaixo do esperado, amparam o movimento. Já o comportamento do índice de preços ao produtor nos americano ficou bem próximo das expectativas.
Por volta das 10 horas, o dólar comercial caía 0,26%, a R$ 3,2529.
O contrato futuro para abril, por sua vez, cedia 0,26%, a R$ 3,2560.
Indicadores americanos divulgados ontem e hoje aliviam as preocupações sobre um aperto monetário mais duro do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Isso porque ainda desenham um quadro de inflação contida.
Além disso, os robustos indicadores chineses amparam o sinal positivo para os emergentes. Entre os principais números, a produção industrial cresceu 7,2% no primeiro bimestre de 2018, superando a expectativa de alta de 6,1%.
O sinal de alerta mais recente no exterior diz respeito à troca de cadeiras na Casa Branca, com a demissão de Rex Tillerson do Departamento de Estado.
Hoje, os juros futuros oscilam perto da estabilidade. O DI janeiro/2021 marcava 8,210%, ante 8,190% no ajuste anterior, e o DI janeiro/2023 operava a 9,100%, mesmo valor do ajuste anterior.
Já os vencimentos mais curtos voltam a mostrar leve alta, com ajustes após a sequência de baixa dos últimos dias. Na próxima semana, há a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A aposta majoritária no mercado é de corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juro, para 6,50%.
A dúvida é como o Copom comunicará seus próximos passos. Boa parte dos investidores e analistas acreditam que o comitê não deve fechar totalmente a porta para um recuo adicional na Selic. No entanto, tem crescido a cautela com um tom mais duro do colegiado.
O DI janeiro/2019 subia 6,490% (6,460% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2020 avançava 7,330% (7,290% no ajuste anterior).
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