Consumo doméstico de resinas termoplásticas reage e sobe 5,2% em 2017
A demanda de resinas termoplásticas no país reagiu no ano passado, após três anos consecutivos de queda, na esteira dos primeiros sinais de recuperação econômica. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o consumo aparente nacional, que mede a produção mais as importações e exclui as exportações, das principais resinas subiu 5,2%.
O levantamento da Comissão Setorial de Resinas Termoplásticas (Coplast) considera os volumes de polietilenos (PEAD, PEDB e PEDBL), EVA, polipropileno (PP), poliestireno (PS), policloreto de vinila (PVC) e PET.
Enquanto as importações subiram 5%, a produção nacional de resinas avançou 2,3% no ano passado. As exportações, por sua vez, caíram 4,5%. O item importado manteve participação em torno de 25% no mercado brasileiro, abaixo da média geral de produtos químicos de uso industrial, que foi de 38% no ano passado.
Conforme o levantamento, a taxa de utilização da capacidade instalada foi de 85%, estável frente a 2016, mas melhor do o índice geral do setor, que ficou em 79%.
O consumo per capita de resinas, por sua vez, subiu a 29 quilos por ano, contra 28 quilos em 2016. Em nota, a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, pondera que o segmento vem sofrendo forte competição com o produto importado, especialmente de regiões em que a matéria-prima principal é mais acessível."Nos Estados Unidos, novas fábricas estão entrando em operação, pressionando fortemente o Brasil, cujo preço do gás encontra-se em patamar três vezes superior ao do mercado americano. Esse é um ponto de enorme atenção para as empresas que operam no mercado de petroquímicos básicos e derivados", afirmou.
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