Ibovespa segue em alta, sustentado por Petrobras, Vale e siderúrgicas
Após cinco quedas consecutivas, o Ibovespa se mantém no campo positivo nesta terça-feira, acompanhando as bolsas americanas. Apesar de Petrobras, Vale e siderúrgicas operarem em alta, a cautela dos investidores antes da reunião de amanhã do Fed impede que o índice mostre uma recuperação mais intensa.
Por volta de 16h20, o indicador registrava valorização de 0,30%, aos 84.166 pontos ? na máxima, o Ibovespa atingiu os 84.412 pontos (+0,59%). O giro financeiro, contudo, é fraco, totalizando R$ 5 bilhões até o momento, o que implica num volume projetado de R$ 5,79 bilhões até o fim do pregão.
Investidores globais seguem com postura defensiva antes da reunião do Fed, aguardando por sinais que podem ser dados a respeito da continuidade do ciclo de aumento de juros no país. O mercado dá como certa a elevação da taxa amanhã, mas ainda há dúvidas sobre quantos aumentos serão realizados ainda em 2018.
Entre os destaques de alta, Petrobras PN (+1,19%) e Petrobras ON (+1,33%) são beneficiadas pelo aumento nas cotações do petróleo ? os papéis preferenciais da estatal apresentam o maior giro financeiro do indicador, com R$ 536 milhões.
Também aparecem no campo positivo Vale ON (+1,51%) e siderúrgicas: Gerdau PN (+3,86%) tem a segunda maior alta do Ibovespa; CSN ON (+1,33%) e Usiminas PNA (2,17%) também apresentam desempenho positivo.
Apesar de nenhuma novidade ter sido anunciada em relação às medidas protecionsitas do governo americano no mercado global de aço e alumínio, as siderúrgicas reagem às perspectivas positivas de analistas e especialistas para o setor.
Em relatório, a Moody's afirmou que CSN, Usiminas e Gerdau devem registrar um 2018 positivo, estando bem posicionadas para aproveitar o crescimento da demanda interna. Já o BTG diz que o tombo sofrido pelas siderúrgicas na bolsa parece exagerado ? em março, CSN ON, Usiminas PNA e Gerdau PN acumulam quedas de 17,4%, 12,4% e 5,5%, nesta ordem.
Na ponta negativa, destaque para o setor de papel e celulose, com Suzano ON (-1,27%) e Fibria ON (-0,25%) passando por ajustes após as fortes oscilações dos últimos dois pregões.
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