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Petrobras impulsiona Ibovespa antes de decisão do Fed

21/03/2018 13h11

O bom desempenho das ações da Petrobras faz com que o Ibovespa se mantenha no campo positivo nesta quarta-feira, apesar da cautela generalizada em relação à decisão de política monetária nos EUA. O comportamento do índice contrasta com as bolsas americanas, que têm oscilado ao redor da estabilidade.

Por volta de 13h10, o Ibovespa operava em alta de 0,47%, aos 84.561 pontos, após atingir a máxima aos 84.721 pontos (+0,66%). O giro financeiro do indicador soma R$ 2,88 bilhões até o momento.

Os papéis da estatal, que iniciaram o dia com altas modestas, reagiram aos dados referentes aos estoques de petróleo nos Estados Unidos. As reservas diminuíram em 2,622 milhões de barris na semana passada ? o mercado trabalhava com a perspectiva de alta de 2,4 milhões de barris no período.

Com a notícia, as cotações do petróleo passaram a avançar mais de 2%, o que impulsionou as ações da empresa: Petrobras PN opera em alta de 2,46% e tem o maior giro financeiro do dia, com R$ 453 milhões, enquanto Petrobras ON tem ganho de R$ 2,97%.

Em âmbito local, fatores políticos também ajudam o Ibovespa a ter um desempenho superior ao das principais bolsas globais. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) marcou para segunda-feira (26), às 13h30, o julgamento do embargo de declaração ajuizado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No exterior, no entanto, a reunião do Federal Reserve e os rumos da política monetária americana continua concentrando as atenções e deixando investidores numa posição defensiva. Às 15h, o Fed divulga a nova faixa de juros do país e, em sequência, o presidente da instituição, Jerome Powell, realiza entrevista coletiva em que poderá sinalizar os próximos passos para a taxa.

Entre as principais altas do Ibovespa, destaque para Embraer ON (+4,426%), Estácio ON (+3,29%) e Suzano ON (+3,61%). Na ponta oposta, Eletrobras PNB (-2,39%) e Eletrobras ON (-2,3%) estão entre as maiores perdas ? mais cedo, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, admitiu estar preocupado com o cronograma de privatização da companhia.