Juros futuros têm firme queda após Copom e Fed
Os juros futuros têm firme queda nos primeiros negócios desta quinta-feira. Em alguns vencimentos mais curtos das taxas de DI, há o recuo mais acentuado em oito meses. O movimento é atribuído a um conjunto de fatores que vão gerando um ambiente quase ideal para a queda das taxas: a sinalização de que a Selic deve cair mais um pouco e a percepção de aperto monetário ainda gradual nos Estados Unidos.
Contrato mais negociado desta manhã, o DI janeiro de 2019 recuou até 6,240% na mínima do dia. A baixa era de 21,5 pontos-base e marcava a queda mais intensa para uma única sessão desde que cedeu 2,90 pontos em 27 de julho de 2017. A comparação leva em conta os valores de fechamentos. Um pouco antes das 9h30, marcava 6,255%.
O DI janeiro de 2020, com movimento também intenso, marcava 7,170%.
Analistas e investidores foram surpreendidos pelo comunicado do Copom, já que muitos esperavam que o ciclo de flexibilização monetária terminaria com um último corte na quarta-feira. Até ontem, a aposta para maio era minoritária, com 20% de chances precificadas nos juros futuros. No entanto, o colegiado afirmou que, neste momento, vê como apropriada uma flexibilização monetária moderada adicional. "O Comitê julga que este estímulo adicional mitiga o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas", traz o comunicado.
Sinal da resposta entre grandes instituições financeiras, o Bradesco alterou a projeção de Selic de 6,5% para 6,25%, mantendo-se nesse patamar até o fim de 2018. A mudança ocorreu diante da comunicação do Copom e com base na leitura de que não haverá surpresas que mudem o balanço de riscos nos próximos 45 dias.
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