Viúva e irmã de Marielle cobram na Câmara resultado das investigações
A viúva da vereadora Marielle Franco, Mônica Benício, e a irmã da parlamentar, Anielle Silva, cobraram nesta quinta-feira (22), da tribuna da Câmara dos Deputados, uma resposta rápida das investigações e da Justiça sobre o crime.
Mônica e Anielle participaram em Brasília de sessão solene em homenagem ao Dia Internacional do Direito à Verdade sobre Graves Violações aos Direitos Humanos e da Dignidade das Vítimas.
Marielle, do Psol, foi morta a tiros no centro do Rio no dia 14, ao lado do motorista Anderson Gomes, que a conduzia. Tiros foram disparados de outro carro em direção ao veículo em que estavam as vítimas. A polícia trabalha com a hipótese de execução, mas ainda não apresentou suspeitos.
Emocionada, Mônica pediu, em discurso, que as autoridades brasileiras deem uma resposta rápida sobre o crime. "As autoridades brasileiras competentes não devem só a mim a satisfação do que aconteceu com a minha mulher, porque isso não vai trazê-la de volta, mas devem ao mundo o respeito e a satisfação do que aconteceu nesse crime bárbaro", disse.
Após afirmar que a voz de Marielle não seria calada mesmo após a morte, Mônica disse que a vereadora "se transformou em um símbolo de esperança". "Marielle é resistência, Marielle é força, Marielle é potência, e o mundo está vendo isso."
A irmã de Marielle também fez um discurso emocionado e com tom de cobrança em relação às investigações. "A única maneira que eles tinham de calar minha irmã era matando. Foi um crime covarde, muito bem feito, mas que a gente espera e urge por Justiça. Ninguém esperava essa repercussão toda. Nem quem fez esperava por isso."
Antes de Mônica e Anielle, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP), que abriu as falas da sessão solene, destacou a importância da data para resgatar a verdade histórica sobre acontecimentos durante o regime militar no Brasil. De acordo com ela, ao todo,são434 mil desaparecidos políticos.
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