Petrobras quer reeleição de Nelson Carvalho à presidência do conselho
(Atualizada às 10h50) A Petrobras informou nesta segunda-feira (26) que a União vai propor a reeleição de Nelson Carvalho para o cargo de presidente do conselho de administração da companhia, na assembleia geral ordinária marcada para 26 de abril.
Em outubro do ano passado, ele disse que considerava a possibilidade de não permanecer no cargo após o término do mandato. Carvalho se posicionou contra a permanência de membros de conselho independentes por períodos prolongados.
Além de Carvalho, a União vai propor a permanência do diretor-presidente da estatal, Pedro Parente, no colegiado, assim como de Jerônimo Antunes, Francisco Petros e Sergen Estefen.
O governo apresentou três novos nomes para o conselho. Um dos indicados é José Torres Lima, que já foi presidente da Shell US Gas & Power. Outra indicação é de Clarissa Lins, sócia fundadora da Catavento, consultoria especializada em estratégia e sustentabilidade, e a terceira é de Ana Lucia Zambelli, que já foi vice-presidente na área de comercialização da Maersk Drilling.
Além da União, os acionistas Leblon Ações Master FIA, Leblon Icatu Previdência FIM e Ataulfo LLC indicaram a reeleição de Marcelo Mesquita para ser membro do colegiado pelos acionistas minoritários e indicaram a eleição de Sônia Villalobos para ser representante dos preferencialistas.
Lista tríplice
Na assembleia, o conselho vai propor que os membros indicados pela União com a finalidade de atender o número mínimo de conselheiros independentes deverão ser selecionados em uma lista tríplice, elaborada por uma empresa de recrutamento de executivos ("headhunting").
O conselho deverá ser composto, no mínimo, por 40% de membros independentes, considerando o representante dos funcionários. Além disso, a composição do colegiado deve ser alternada, para permitir a renovação do organismo.
Não participarão do rodízio, o presidente da companhia, os eleitos pelos acionistas minoritários e dos funcionários. A proposta prevê que 20% dos demais conselheiros deverão ser trocados a cada quatro anos.
O estatuto deve prever também que o conselho será composto por, no mínimo, sete e, no máximo 11 integrantes.
Além de mudanças no conselho, os acionistas vão discutir uma proposta que prevê que a Petrobras, seus acionistas, administradores e membros do conselho fiscal resolverão disputas por meio de arbitragem, na Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM), da B3,
A proposta é parte da reforma do estatuto social da companhia, por conta do pedido de adesão da Petrobras ao segmento especial de listagem Nível 2, da B3. A assembleia geral extraordinária aprovou em dezembro do ano passado a atual versão do estatuto, que está de acordo com a Lei 13.303, de 2016, a lei de responsabilidade de empresas estatais.
Segundo a Petrobras, as propostas estão sendo apresentadas porque foram identificadas "oportunidades de melhoria na redação do estatuto social".
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