Bahema sai de lucro e tem prejuízo consolidado de R$ 4 milhões em 2017
A Bahema, holding de investimentos na área de educação, informou nesta terça-feira que a empresa e suas controladas registraram em 2017 um prejuízo consolidado de R$ 4 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 1,6 milhão apurado no ano anterior.
De acordo com a holding, a perda foi provocada pela diminuição do resultado financeiro de sua controladora, a Bahema S.A., e da contabilização de juros sobre a dívida feita para adquirir a Escola da Vila, em São Paulo. O resultado foi parcialmente compensado pelo lucro operacional apresentado pela Escola da Vila em 2017.
No ano passado, a Bahema registrou receita de R$ 37,6 milhões. Como as aquisições diretas e indiretas ocorreram em 2017, a empresa não fez a comparação anual desta linha dos resultados financeiros.
A empresa registrou crescimento dos gastos, com as despesas administrativas e gerais subindo 7,2 vezes, para R$ 11 milhões, a remuneração dos administradores aumentando 2,5 vezes, para R$ 1,1 milhão, e a remuneração com pessoal avançando 5 vezes, para R$ 3,2 milhões. Segundo a holding, os gastos se referem, em sua maior parte, à consolidação do resultado do Centro de Formação de Professores, controladora da Escola da Vila, com o pagamento a serviços prestados por terceiros na operação das unidades da escola.
A Bahema investiu um total de R$ 45 milhões em 2017, utilizando R$ 34,5 milhões para adquirir 80% do capital social das sociedades mantenedoras da Escola da Vila e R$ 7,7 milhões na compra de 5% do capital social da Escola Parque, no Rio de Janeiro.Para este ano, a holding pretende fazer novos investimentos. A empresa afirma que já prospectou uma centena de escolas, encontrando "muitas interessantes e com sócios alinhados com a estratégia da companhia".
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