Ibovespa tem leve alta, mas caminha para fechar o mês no vermelho
A cautela que toma conta dos mercados globais continua ditando o ritmo para o mercado acionário brasileiro. Sem novos fatores locais que possam influenciar positivamente o Ibovespa, o índice tem mostrado comportamento semelhante ao das bolsas americanas e caminha para fechar o mês no campo negativo.
Após passar a maior parte da quarta-feira no vermelho, o Ibovespa fechou em leve alta de 0,08%, aos 83.874 pontos, após oscilar entre a máxima de 83.889 pontos (+0,1%) e a mínima de 82.889 pontos (-1,1%). Faltando um pregão para o fim do mês, o índice acumula perda de 1,73% em março ? no ano, o saldo ainda é positivo em 9,78%.
O Ibovespa teve mais um dia de giro financeiro abaixo da média, movimentando R$ 7,14 bilhões ao longo da sessão. Ontem, o volume somou R$ 7,51 bilhões e, na segunda-feira, R$ 5,97 bilhões ? até a semana passada, o giro médio diário do índice era de R$ 8,68 bilhões.
Segundo analistas, as tensões em relação a uma possível guerra comercial entre EUA e China, somadas ao mau desempenho das ações de empresas de tecnologia nas bolsas americanas, deixam os investidores apreensivos e dão força a um movimento global de 'selloff', e o Ibovespa não está a salvo desse comportamento.
A postura defensiva foi verificada nos papéis da Petrobras, uma das principais portas de entrada de recursos estrangeiros. As ações preferenciais terminaram o dia em queda de 1,12% ? os investidores optaram por realizar parte dos lucros, uma vez que, no ano, os papéis acumulam valorização de quase 32%.
Entre as maiores altas do dia, destaque para Marfrig ON (+3,55%) e para as units da Klabin (+3,52%). Na ponta oposta, Eletrobras ON (-4,78%) e Eletrobras PNA (-4,56%) lideraram as perdas do Ibovespa.
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