Juro e dólar intensificam alta com cautela no exterior e cena política
As taxas dos contratos de juros futuros intensificam a alta ao longo da sessão desta quarta-feira. A pressão, principalmente em vencimentos mais longos, é atribuída à menor disposição do investidor global em assumir riscos.
A onda de vendas de ações de tecnologia em Wall Street ainda repercute negativamente nos mercados globais. As preocupações com aumento das regras para o setor nos Estados Unidos, que derrubaram os papéis na terça-feira, se somam à recrudescimento da tensão comercial no exterior. Ainda há dúvidas sobre um possível acordo comercial entre os governos de Washington e Pequim, que já anunciaram planos de aplicar medidas protecionistas.
Tampouco ajuda o mercado a proximidade do julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma a sessão na próxima semana. De acordo com profissionais de mercado, já aumenta a cautela com uma decisão favorável ao petista e a possibilidade de sua presença na disputa eleitoral dificultar a eleição de um candidato mais alinhado à atual política econômica.
Por volta das 10h40, o DI janeiro/2021 subia a 8,030% (7,970% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2023 avançava a 9,050% (8,970% no ajuste anterior).
O dólar comercial, por sua vez, também apontava para cima, em alta de 0,28%, a R$ 3,3387.
Os juros futuros de curto prazo, por sua vez, tinham um comportamento mais contido, à espera do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que será apresentado na quinta-feira.A atualização de projeções do Banco Central (BC) deve indicar que a inflação se direciona, gradualmente, às metas nos próximos anos.
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