Dólar fecha em queda na quinta, mas avança 1,88% em março
Um forte movimento de vendas derrubou o dólar nesta última sessão de março. A moeda chegou a perder o suporte de R$ 3,30, mas, mesmo recuperando esse patamar posteriormente, acabou reduzindo a alta do mês.
No acumulado de março, o dólar ganhou 1,88%, alta menor que a de fevereiro (1,96%). Para meses de março, é a maior valorização desde 2015 (11,80%).
Nesta quinta-feira, a cotação cedeu 0,83%, para R$ 3,3033. Na mínima do dia, recuou 1,13%, para R$ 3,2930.
Os investidores repercutiram a expectativa de fluxo positivo após o surpreendente sucesso da 15ª rodada de leilões de blocos exploratórios de petróleo no Brasil. Ao todo, mais de R$ 8 bilhões irão para os cofres do governo apenas com os negócios fechados nesta rodada.A assinatura dos bônus tende a oferecer algum alívio ao fluxo cambial, que está negativo em mais de US$ 4 bilhões neste mês.
Veja o resumo dos mercados na semana
Março já foi considerado um mês de mais instabilidade para o câmbio, mas segundo analistas os próximos podem trazer ainda mais vaivém aos preços.
Já a partir de abril a volatilidade deve ser ainda mais presente, conforme ganha força o noticiário político local. Nesse contexto, não seria surpresa a cotação revisitar patamares perto de R$ 3,40, última vez testados em maio passado, após as delações da JBS. A taxa de R$ 3,40 é a esperada por estrategistas do banco Brown Brothers Harriman para o segundo trimestre.
A possibilidade de definições no quadro eleitoral é um dos elementos com potencial de afetar o câmbio. No próximo mês vence o prazo para desincompatibilização de futuros presidenciáveis. Já na semana que vem, no dia 4, o STF concluirá julgamento sobre habeas corpus preventivo a favor do ex-presidente Lula. Nesta semana, o TRF-4 negou recurso da defesa do petista sobre condenação em segunda instância - dada pelo próprio TRF-4.
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