Professores da rede particular em SP fazem paralisação na quarta-feira
Os professores da educação básica privada da cidade de São Paulo aprovaram a realização de um dia de paralisação nesta quarta-feira (23). Os educadores protestam pela manutenção da convenção coletiva da categoria. A decisão foi tomada por unanimidade em assembleia realizada no sábado (19).
Na quarta-feira, o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) realiza nova assembleia às 14h, para decidir sobre a possibilidade de greve a partir do dia 28. Após o evento, será realizado um ato público no vão livre do Masp. No período da manhã, serão organizadas aulas públicas em alguns pontos da cidade.
Na quinta-feira passada (17), uma audiência de conciliação entre professores e escolas, realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) terminou sem acordo. Na ocasião, o vice-presidente judicial do TRT, desembargador Carlos Alberto Husek, propôs às partes que sejam retirados do dissídio coletivo as cláusulas sobre as quais já há acordo. As escolas aceitaram levar a proposta para discussão e se comprometeram a dar uma resposta até 22 de maio.
"A assembleia deve confirmar um indicativo de greve a partir do dia 28 de maio, caso representantes das escolas insistam na retirada de direitos como recesso, férias coletivas, garantia semestral de salários e bolsas de estudo", diz o Sinpro-SP, na chamada para a paralisação desta semana.
Construção civil
Em greve desde a última terça-feira (15), trabalhadores da construção civil de São Paulo, representados pelo Sintracon-SP, realizam protesto nesta segunda-feira (21) no centro da capital.
Em campanha salarial, os trabalhadores se reuniram de manhã na Praça Júlio de Mesquita, com caminhada prevista até a sede do sindicato patronal Sinduscon, na rua Dona Veridiana.
A categoria reivindica ganho real de 2% e a manutenção das cláusulas de sua convenção coletiva.
Segundo lideranças sindicais, a negociação com as empresas se tornou mais difícil este ano, após a entrada em vigor da reforma trabalhista.
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