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Importação de derivados de petróleo cai no 1º trimestre

22/05/2018 13h16

As importações brasileiras de derivados de petróleo fecharam o primeiro trimestre com uma retração de 6,1%, na comparação com igual período do ano passado, para uma média de 650 mil barris/dia, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

As despesas com a compra de cargas estrangeiras, por sua vez, subiram 14% no período, para um total de US$ 3,878 bilhões no período.

A queda no volume foi puxada pela retração nas compras de gasolina (-20,3%) e nafta (-50%). As importações de diesel, por sua vez, subiram 29,7%.

No caso da gasolina, a queda ocorre em um momento de retração no consumo no mercado interno, de 9,5% no primeiro trimestre. Já as vendas de diesel, no Brasil, fecharam os três primeiros meses com alta de 1,8%.

O crescimento dos dispêndios com as importações foi parcialmente compensado pelas exportações de derivados, que renderam uma receita de US$ 1,668 bilhão. Ao todo, o país vendeu, para o exterior, 250 mil barris/dia.

As importações de petróleo bruto, por sua vez, subiram 81,9% no primeiro trimestre, para uma média de 202 mil barris/dia, ao custo de US$ 1,185 bilhão. O crescimento no dispêndio é de 130% nos três primeiros meses do ano, em função da alta dos preços no mercado internacional e dos volumes internalizados.

Essa alta, contudo, foi mais que compensada pelas exportações de óleo cru, que geraram uma receita de US$ 5,321 bilhões. As vendas de petróleo para outros países, no entanto, fecharam o primeiro trimestre com uma baixa de 15,9%, para uma média de 1,032 milhão de barris.