Caminhoneiros parados na Régis negociam permanência com militares
(Atualizada às 11h) Lideranças de caminhoneiros parados ao longo do acostamento da Rodovia Régis Bittencourt (BR 116), para onde tropas do Exército foram enviadas na manhã desta quarta-feira (30), informaram que vão tentar negociar sua permanência de forma pacífica.
O caminhoneiro Moisés Oliveira, de 40 anos, disse ao Valor que os trabalhadores paralisados não estão sendo coagidos a ficar no local. "Todos estão aqui espontaneamente. Apenas não queremos voltar a rodar", afirmou.
Ele disse que não houve violência com a chegada do Exército, mas que foi avisado por militares de que a força será usada, caso julguem necessário.
Como precaução, disse Oliveira, eles vão registrar toda a negociação em fotos. Os caminhoneiros estão parados nas imediações de Umbu das Artes, próximo do Posto Paraná, no Rodoanel de São Paulo.
Segundo o caminhoneiro, as concessões feitas pelo governo no último domingo (27)a fim de colocar fim à greve não atendem às principais reivindicações da categoria. "Não é por 0,46 centavos. Quando esse desconto no diesel acabar, voltaremos a ter problemas. Queremos é que Petrobras se comprometa com uma política de preços não dolarizada", disse Oliveira ao Valor.
A pauta, contou, inclui a saída de Pedro Parente, presidente da Petrobras. "Queremos a demissão do Pedro Parente", frisou. "Tem uns 150 caminhões por aqui ainda".
Segundo Oliveira, o movimento na estrada não é partidário: "Somos politizados, mas não partidários. Aqui tem de tudo, e se chegar alguém querendo fazer política, não vai funcionar".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.