Incerteza em relação à economia sobe em maio com greve, aponta FGV
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,8 ponto entre abril e maio de 2018, para 115 pontos. Com o resultado, o indicador acumula 12,5 pontos de alta no trimestre entre março e maio, mantendo-se na região de incerteza elevada, acima de 110 pontos.
A alta do IIE-Br em maio foi determinada pelos componentes Mercado e Expectativa. O componente Mercado subiu 6,7 pontos, contribuindo com 0,8 ponto para o avanço do índice geral no mês?, enquanto o IIE-Br Expectativa teve elevação de 3,9 pontos, exercendo uma contribuição de 1 ponto percentual para o índice agregado. Já o IIE-Br Mídia apresentou a mesma pontuação percentual em relação a maio, tendo colaboração nula no comportamento do indicador.
"A incerteza econômica teve leve alta em maio e continua elevada. Não são poucas as justificativas para esse número: aumento do preço do petróleo, aumento do protecionismo da 'Era Trump' e consequentes tensões comerciais entre EUA e China, expectativa de aumento da inflação e juros americanos, proximidade das eleições presidenciais brasileiras, crise fiscal, e a dificuldade de ação do atual governo, revelada pela greve dos caminhoneiros. Resumindo, não bastassem nossos problemas internos, o cenário externo também se tornou menos previsível", afirmou o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV, em relatório.
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