Escolas de SP aceitam renovar convenção coletiva de professores
(Atualizada às 16h31) Em assembleia nesta quarta-feira (6), as escolas particulares do Estado de São Paulo, representadas pelo Sieeesp, aprovaram a renovação da convenção coletiva de trabalho dos professores até 28 de fevereiro de 2019. O acordo entre escolas e educadores ainda passa na tarde de hoje, às 18h, por referendo em assembleia do SinproSP, entidade representativa dos professores da capital.
O tratado, proposto ontem pelo desembargador Fernando Álvaro Pinheiro em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), prevê ainda reajuste salarial pela inflação, de 2,14%, e participação nos lucros e resultados (PLR) de 15%.
"A categoria entendeu por bem manter a atual convenção coletiva nos mesmos termos até a próxima data-base, com o compromisso, de que, imediatamente após a assinatura desta, as partes iniciarão novas tratativas para a celebração da próxima convenção, com vigência a partir de 1º de março de 2019", afirma o Sieeesp, em comunicado oficial. Segundo a entidade, já no mês de setembro, serão iniciadas reuniões para discussão das propostas que deverão ser apresentadas às categorias profissionais.
O acordo coloca fim a uma negociação que se estendeu desde o início do ano letivo de 2018. O Sieeesp tentava promover diversas alterações na convenção coletiva vencida em março, como a redução do recesso escolar de 30 dias e a limitação no número de bolsas para filhos de professores. Os educadores resistiram às alterações, consideradas por eles como perdas de direitos na esteira da reforma trabalhista, e realizaram, nas últimas semanas, dois dias de paralisação, em protesto,afetando mais de 100 escolas- os educadores tambémameaçavam entrar em greve pela renovação da convenção sem alterações.
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