A analista de comunicação Nicole Bleidorn, 30, trabalha na escola de inglês English Live, em São Paulo, há três anos, um deles em home office.
O home office foi muito positivo para a minha qualidade de vida, mas sinto falta de ter pessoas ao meu redor no dia a dia, pois trabalhar em casa pode ser muito solitário.
Nicole perdeu a mãe em julho de 2019 e conta que a família ainda vivia o luto quando começou a pandemia. Em um momento de fragilidade, diz, precisou se manter afastada do irmão e do pai.
Por outro lado, agora que não tenho mais que enfrentar o trânsito, tenho mais tempo para mim e para quem divide a vida comigo.
Nicole diz que a empresa ofereceu uma série de medidas de apoio aos funcionários, como aluguel de computadores e cadeiras para quem não tinha em casa, aulas de dança, culinária e de exercícios respiratórios, happy hour online e dinheiro para a compra de equipamento.
A gente tinha um benefício para investimento em terapia e massagem. Na pandemia, foi autorizada a compra de materiais com esses valores. Eu, por exemplo, comprei um segundo monitor, para conseguir trabalhar de forma mais confortável, como trabalhava no escritório.
A empresa também permitiu que os funcionários escolhessem entre o vale-refeição, que era o padrão antes, e o vale-alimentação.