A entrada de novos investidores no mercado de capitais cresceu de forma acelerada nos últimos anos. Segundo dados da B3, o número de pessoas físicas na Bolsa chegou a 5 milhões em janeiro deste ano, aumento de 1,5 milhão (56%) sobre dezembro de 2020, e de 4,2 milhões (525%), ante 2018.
Aos poucos, com a evolução de maturidade do segmento, os investidores passaram a olhar para oportunidades que vão além do mercado brasileiro, seguindo à risca uma das principais recomendações dos especialistas: ter uma carteira diversificada.
Com isso, investimentos em ações no exterior ganharam força entre os brasileiros. Além da compra de papéis direta, outra forma de injetar recursos em empresas estrangeiras é por meio das BDRs (Brazilian Depositary Receipts).
Essa espécie de recibo ou certificado emitido por bancos e corretoras nacionais que "simula" determinado papel no exterior começou a vigorar por aqui em outubro de 2020.
Na prática, é uma maneira mais simples de tornar o mercado internacional mais acessível, porque a empresa estrangeira não precisa estar na Bolsa do Brasil. No entanto, é preciso colocar na balança se é melhor investir diretamente por meio de uma instituição no exterior ou fazer a compra direto na B3. Veja a seguir quais aspectos observar para avaliar a compra de BDRs.