Uma novo técnica, já usada na Europa e nos EUA e aprovada nos laboratórios e nos campos experimentais da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG), permite conhecer a produtividade de bois e vacas que ainda vão nascer. É possível examinar os embriões e dizer se o futuro touro será um bom reproduto, se a vaca produzirá bastante leite e qual o teor de proteína do animal. Permite também a avaliação da qualidade genética.
Quando a técnica da genotipagem embrionária chegar às fazendas brasileiras, pode melhorar o planejamento da produção e abrir novas fronteiras no processo de melhoramento genético do rebanho bovino do país.
Por meio da biópsia em um embrião produzido in vitro é possível constatar as características genéticas de um animal antes mesmo do nascimento. A vantagem para o fazendeiro é que ele pode, por exemplo, retirar e congelar os embriões antes do nascimento. Os embriões podem ser usados por ele mais tarde ou vendidos.
Hoje a avaliação do genoma para a descoberta da potencialidade do gado é feita em tourinhos e novilhas jovens, o que demanda mais tempo para o planejamento e uso do animal na pecuária. E o lote avaliado pode não ser útil naquela fazenda.