Para além do bitcoin, o universo das criptomoedas é grande e possui outros milhares de ativos. Segundo os especialistas, é importante que haja uma diversificação entre elas, e a melhor forma de fazer isso é por meio de fundos.
Hoje o brasileiro pode investir de três formas:
- comprando diretamente, via corretoras;
- em fundos de investimentos especializados em criptomoedas;
- em ETF ( ETF ("Exchange Traded Fund", em inglês), uma espécie de fundo, que replica o desempenho de um índice.
As três opções são boas, mas pensando em diversificação, um bom caminho para quem está começando seria o [ETF] HASH11. Ele replica o Nasdaq Crypto Index (NCI), que atualmente é [um índice] composto por bitcoin, ethereum, stellar, litecoin, bitcoin cash e chainlink. O ETF é rebalanceado a cada três meses.
Roberto Indech, estrategista-chefe da Clear Corretora
Se o investidor quiser escolher por contra própria as criptomoedas para compor sua carteira, deve ficar ligado em quais projetos existem por trás daquela moeda digital e qual o tamanho do mercado.
O mercado total de criptomoedas gira em torno de US$ 2 trilhões. Basicamente, você tem que entender duas coisas: os projetos em que as criptomoedas estão inseridas, que vão mostrar qual a função dela, e quais problemas ela resolve. Há também o tamanho do mercado da criptomoeda. Se for menor, há possibilidade de grandes ganhos, mas também de grandes manipulações.
Ricardo Dantas, CEO da Foxbit
Para Lage, a melhor forma de diversificar é por meio de fundos e ETFs. Mas, para quem deseja comprar por conta própria, as criptomoedas "blue chips" devem fazer parte do pacote.
O ideal é investir nas consideradas blue chips, que são as criptomoedas mais negociadas nas corretoras do país. E entender o que está por trás da moeda e qual a tecnologia envolvida. A Ethereum, por exemplo, é um projeto da Microsoft.
Virgilio Lage, assessor de investimentos da Valor Investimentos