O crescimento do PIB per capita (soma das riquezas divida pelo total de habitantes) da China e os hábitos da nova geração de chineses têm impulsionado as exportações de celulose do Brasil para o país asiático nos últimos anos.
Entre janeiro e outubro deste ano, o Brasil exportou 5,7 milhões de toneladas de celulose para os chineses. No mesmo período de 2012, quando esse mercado começou a aumentar, as exportações haviam sido de 1,8 milhão de toneladas. As vendas mais que triplicaram no intervalo.
Um dos fatores que aumentaram o consumo de celulose na china foram outros hábitos de higiene. Aquela cena, por exemplo, de bebês com um buraco na calça e bumbum de fora, vai sendo superada, com a adoção maior de fraldas, absorventes femininos e papéis higiênicos de folha dupla ou tripla.
"A China tem uma nova geração mais exigente por produtos de higiene pessoal, consome muitos produtos ocidentalizados", disse o chinês Paulo Chen, 63, que nasceu em Pingtung, cidade ao sul da Taiwan, e mora em Recife (PE) há 50 anos.