Os que mais sofrem
O desemprego em tempos de covid-19 tende a afetar principalmente os moradores de periferias, segundo Fausto Augusto Junior, diretor-técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
"Essas pessoas estão em trabalhos mais vulneráveis, pois geralmente não têm carteira assinada ou estão em atividades de fácil substituição. As empresas demitem o trabalhador hoje e, caso a crise melhore daqui a três meses ou seis meses, contratam outra pessoa sem perder muito tempo com grandes qualificações ou investimentos", disse.
Esses trabalhadores são os primeiros a perceber os impactos do desemprego em atividades como telemarketing, limpeza e trabalhos terceirizados.
Fausto Augusto Junior, diretor-técnico do Dieese