Crianças e jovens são cada vez mais presentes na Bolsa de Valores e, segundo especialistas ouvidos pelo UOL, essa participação precoce nos mundos dos investimentos pode acelerar o processo de maturidade do investidor menor de idade, com a ajuda e o incentivo dos pais.
Segundo a B3, o número de investidores com 15 anos ou menos deu um salto entre outubro de 2020 e o mesmo mês de 2021, passando de 13.070 CPFs para 21.630, um crescimento de 65%.
Mas a iniciação dos filhos no mundo dos investimentos não deve começar pela compra de títulos ou ações, é o que dizem educadores financeiros e analistas do setor. Antes de mais nada, é preciso enfrentar um dos grandes problemas apresentados pelos investidores no país, a educação financeira deficiente.
Um passo importante, dizem especialistas, é que as crianças aprendam que o dinheiro acaba e que elas têm de esperar até a próxima mesada.
Para Jerson Zanlorenzi, responsável pela mesa de ações e derivativos do BTG Pactual digital, a educação financeira vem de casa, e "nunca é cedo demais para falar sobre dinheiro com os filhos", mas é preciso respeitar as limitações e potenciais em cada fase da vida da criança e do adolescente.
Saiba a seguir como os pais podem ajudar os filhos a começar a construir seu patrimônio antes mesmo do início da vida profissional.