Alexandre Bratt, CEO da Víssimo Group, holding formada por Evino e a Grand Cru, diz em entrevista exclusiva na série UOL Líderes que ainda há um problema em relação ao custo-benefício do vinho brasileiro, salvo para os espumantes. "Se eu tenho que gastar R$ 100 em um vinho nacional ou em um vinho importado, haverá diferença de qualidade", afirmou.
O custo do vinho no Brasil continua alto, diz o chefe da holding, por conta do aumento do câmbio, do alto custo das matérias-primas, do frete internacional, além do dissídio trabalhista e o reajuste de aluguéis. Bratt afirma que em 2022 continuará havendo falta de garrafas de vidro no mundo, e uma das alternativas para o Brasil serão as garrafas pet, já aprovadas em alguns países da Europa.
Ele fala também da preferência dos brasileiros por vinhos mais doces, da experiência de degustação dos vinhos em lata e do crescimento do clube de vinhos, com trocas mais flexíveis.