Previdência vai acabar

Não vai existir aposentadoria pública para quem nasceu depois dos anos 80, diz chefe da DogHero

Beth Matias Colaboração para o UOL, em São Paulo Arte/UOL
Marcelo Justo/UOL

A geração que nasceu depois dos anos 80 não deverá ter aposentadoria pública, prevê Eduardo Baer, fundador e CEO do app DogHero, de cuidados com animais. Em entrevista na série UOL Líderes, ele aposta que a discussão sobre a Previdência pública deverá ser retomada daqui a uns cinco anos e sugere que as pessoas façam uma Previdência privada.

Também cofundador do app iFood, o CEO da Dog Hero diz que o início na plataforma de alimentação foi confuso e que não se arrepende de ter saído para investir em um mestrado em Stanford (EUA).

Ele afirma que cada vez mais os jovens têm optado por animais em vez de filhos. Baer defende que a faculdade pública seja paga e que todas as empresas estatais sejam privatizadas.

Cuide de sua aposentadoria

Ouça a íntegra da entrevista com o CEO da DogHero, Eduardo Baer, no podcast UOL Líderes. A entrevista completa em vídeo com o executivo está disponível no canal do UOL no YouTube. Continue nesta página para ler o texto.

Geração 'Sem-Previdência'

UOL - Como tirar milhões de trabalhadores do desemprego? Que atitudes governo e sociedade podem tomar?

Eduardo Baer - Estabilidade, previsibilidade e a questão das taxas de juros, que ajudará porque será possível investir na economia real em vez de ficar vivendo de renda. Considero importante a reforma da Previdência ter passado porque dá previsibilidade e mostra que o governo não vai quebrar em breve. Apesar de eu, particularmente, acreditar que a minha geração não vai ter aposentadoria. Deveria ter sido aprovado o regime de capitalização.

Seria bom se tivéssemos um estímulo para geração de renda e empregos, diminuindo a carga tributária em cima do emprego, em cima do consumo, porque é bom quando as pessoas consomem, pois gera renda e trabalho.

Uma das coisas que não fazem muito sentido no Brasil é a questão do passivo limitado, de a companhia ser limitada. Qualquer coisa que acontece recorre em cima do patrimônio do empreendedor, e isso é totalmente contraproducente porque faz com que pessoas que poderiam estar empregando e investindo no país tenham medo. É um risco que ninguém quer tomar.

Por que diz que a sua geração não terá Previdência?

Sugestão para quem é da minha geração: faça uma previdência privada, invista o seu próprio dinheiro, guarde, porque a minha percepção é que a Previdência Pública não vai existir quando estivermos para nos aposentar. Essa conta é impagável.

Mesmo com as modificações realizadas?

Sim. Você tem uma pirâmide etária que se inverteu. Há muita gente se aposentando, um monte de privilégios que permanecem. É uma conta impagável. O que fizemos foi colocar um band-aid, na minha opinião. Melhor do que não ter feito nada, mas daqui a cinco anos discutiremos outra reforma previdenciária.

Na sua opinião, como a política interfere nos negócios?

Felizmente, vivemos um pouco isolados disso. Fora à época da eleição, [a política] não nos impactou diretamente. Mas os ânimos estão tão acirrados que eu acredito que perdemos a capacidade de discutir, de pensar, de fazer planos e projetos para onde queremos ir.

Isso tem reflexos não só na política de Brasília, mas no nosso dia a dia, na forma como interagimos com os outros, em como pensamos a solução de problemas de formas cocriativas. A sociedade brasileira tem perdido isso com o acirramento dos ânimos.

O que faz a DogHero na prática?

DogHero é um aplicativo, um site, que conecta "pais" e "mães" de cachorros que precisam de algum serviço para o seu animal de estimação com uma comunidade que presta serviços.

Hoje temos três serviços: o de hospedagem (que é o serviço original da empresa), com uma rede de cerca de 18 mil anfitriões em 750 cidades do Brasil, Argentina e México. É muito mais pessoal do que um hotelzinho, muito mais parecido com um Airbnb de animais de estimação.

Em 2018, lançamos um segundo serviço, que é de passeios para que o animal tenha o exercício físico de que precisa. E lançamos recentemente um terceiro serviço, que é a creche: quando você está trabalhando e não quer deixar seu animal sozinho, não tem quem olhe por ele, você pode hospedar também na casa de um anfitrião.

E são só cachorros?

Hoje 96% dos nossos clientes são cachorros. Hospedamos cabra, porco, salamandra, um pouco de tudo. Em breve, talvez, tenhamos novidades institucionais para outros pets.

Como surgiu a ideia de criar esse aplicativo?

Eu estava nos Estados Unidos, voltando do meu mestrado, estudei lá durante dois anos, e quando estive lá trabalhei em uma empresa de economia compartilhada. Gostei muito do conceito de economia compartilhada, mas não gostava tanto do modelo de negócio em si.

Estava voltando e pensando o que iria fazer na minha carreira, discutindo com minha esposa onde iríamos morar. Decidimos morar em algum lugar que desse para ter cachorro. Pensamos o que fazer com o cachorro quando fôssemos viajar. Era preciso encontrar uma solução.

Comecei a conversar com amigos meus no Brasil e eles disseram que, de fato, era difícil. Um deixava com a mãe, e para mim isso não dava certo porque eu morava em São Paulo e meus pais em Recife.

Comecei a conversar com outros amigos que moravam nos Estados Unidos e tinham animais. Lá havia um aplicativo que ajudava a encontrar uma casa.

Pensei que esse era o negócio. Comecei a estudar o mercado pet, vi que o Brasil é um grande mercado, segundo ou terceiro maior do mundo, dependendo da cotação do dólar. Há 52 milhões de cachorros no Brasil, 44% dos domicílios brasileiros têm cachorros.

A DogHero é assim

  • Fundação

    2014

  • Funcionários

    75

  • Empregos indiretos

    20 mil

  • Cachorros cadastrados

    1,1 milhão

Jovens trocam filhos por animais

UOL - O que mudou nos hábitos de quem tem animais?

Eduardo Baer - Antigamente o animal era de guarda, vivia fora das casas, nos jardins. Tinha uma relação de afeto, mas distante. Agora, cada vez mais, as pessoas moram em grandes centros urbanos, em casas menores, e esse animal vai para dentro de casa.

As pessoas, principalmente os mais jovens, começam a ter filhos mais tarde e, de certa forma, começa a ter uma substituição: em vez de eu ter filho com 22 anos, eu adoto um cachorro e passo a ter uma responsabilidade com esse animal.

Vemos bastante isso acontecer. E esse cachorro passa a fazer parte da família. Ele deixa de ser o 'Rex' que fica fora de casa e passa a ser um membro da família.

Os jovens treinam antes com os animais?

Vemos algumas situações bem claras: uma é de jovens que estão próximos a se casar, são noivos, e adotam um animal. Há também muitas famílias já constituídas ou que já tiveram filhos -e eles pedem um cachorro. Ou quando os filhos estão saindo de casa, o animal entra para substituir essa ausência.

Cada um tem um motivo. No nosso rol de anfitriões, há muitas senhoras idosas e aposentadas que têm muito tempo e já não têm mais aquela convivência familiar do dia a dia. Elas acabam abrindo as suas casas para receber os cachorros dos filhos dos outros e para cuidar deles.

O consumidor do mercado pet é muito exigente?

É exigente principalmente com serviços. Na questão da ração, que é o grande movimento do mercado, há uma tendência cada vez maior para o 'premium'. Antigamente, o animal comia o resto da comida, depois passou a ter uma comida feita de forma amadora, foi para a ração, agora tem ração balanceada, premium, orgânica e algumas tendências de voltar a comer alimentação natural, mas balanceada.

Em relação à hospedagem, há hotéis que ficam com 50 ou 60 cachorros em um espaço pequeno, com pouca supervisão, e as pessoas não gostam e acabam não utilizando. É uma responsabilidade grande, pois é o integrante de uma família. Levamos isso muito a sério, e a expectativa de quem deixa é muito alta.

E quais são os serviços mais procurados?

O serviço principal da companhia ainda é o de hospedagem. Mas cada vez mais estamos nos tornando um 'hub' de serviços. A ideia é que em diversos momentos da sua vida, sempre que você precisar de ajuda para cuidar do seu animal, possamos dispor de um serviço para isso. Temos um 'day care', além dos passeios.

Quem é o cliente da DogHero? E quem são as pessoas que hospedam?

Começando por quem busca a hospedagem. Cerca de 70% são mulheres, jovens adultos, que amam cachorro e que têm a vida atarefada, trabalham fora, viajam e são moradores de grandes centros urbanos.

Do lado do prestador de serviço são dois clientes diferentes, dependendo do serviço. No serviço de passeio, é uma pessoa que acaba fazendo isso em horário comercial, pode ser segunda, quarta e sexta, às 10h, então é uma pessoa que está olhando para aquilo um pouco mais profissionalmente.

O anfitrião é muito esporádico. É uma pessoa que fica sabendo por um vizinho que é anfitrião, faz o cadastro -na maioria das vezes como hobby, e acaba fazendo umas cinco hospedagens. Percebe que o negócio é bacana e decide investir nisso. Tem gente que vive da plataforma.

Vocês têm algum critério para escolher os anfitriões?

Mais ou menos de 25% a 30% de anfitriões que aplicam são aprovados. Fazemos série de perguntas sobre a motivação dele, a casa onde mora, a documentação.

Temos alguns filtros automáticos e que barram pessoas que dentro de alguns critérios aprendemos que não se encaixam. A partir do momento em que ele está na comunidade, começamos a monitorar uma série de métricas.

Se, por acaso, alguém dá uma nota baixa para um anfitrião, entramos em contato com o cliente para entender o que aconteceu e eventualmente podemos descadastrar esse anfitrião.

O que pode reprovar um prestador de serviços?

Quando não temos muita confiança na segurança do imóvel. Por exemplo, não há portão que impeça uma rota de fuga. Ou hoteizinhos que se cadastram. Nós queremos oferecer hospedagem domiciliar, em uma família, em uma casa e mantendo a rotina do animal.

Alguma curiosidade que aconteceu?

Um momento de bastante felicidade foi quando recebemos um 'baby hero'. Uma anfitriã que hospedou durante algum tempo o cachorro de um cliente. Os dois começaram a sair, casaram-se e quando ela estava grávida nos contou essa história. Mandou fotos do bebê.

Outra situação marcante foi um animalzinho que não andava mais, e a anfitriã construiu uma cadeira de rodas para esse animal. Ela ficou com ele 12 dias e ensinou o animal a usar a cadeira. Ele voltou para casa com mobilidade.

Marcelo Justo/UOL Marcelo Justo/UOL

Antigamente, o animal comia o resto da comida, depois passou a ter uma comida feita de forma amadora, foi para a ração, agora tem ração balanceada, premium, orgânica e algumas tendências de voltar a comer alimentação natural

Eduardo Baer, cofundador da DogHero

Início do iFood foi "uma zona"

UOL - Que lições trouxe do iFood? (Eduardo Baer é um dos cofundadores)

Eduardo Baer - Quando começamos o iFood, eu trabalhava na parte de produto e marketing. O mercado brasileiro de empreendedorismo estava muito incipiente e, naquela época, não se sabia como funcionava. No início, era uma zona, depois veio um amadurecimento.

No iFood, subestimamos a importância da tecnologia, que era terceirizada. Eu sempre acreditei que a tecnologia era um motor de crescimento da companhia, precisando ser uma área interna. A empresa e a tecnologia são coisas muito juntas.

Depois que eu saí, o iFood adquiriu a terceirizada que prestava o serviço e internalizou a área. Quando começamos o DogHero, quis uma equipe forte de tecnologia interna. Esse foi um dos aprendizados.

O outro foi como você cria um sentimento de pertencimento na equipe. O iFood tem isso bem forte, de as pessoas serem, de alguma forma, donas do negócio também.

Houve arrependimento de ter saído do iFood?

Não podemos julgar a decisão com a informação que temos a posteriori. Quando eu saí do iFood, o negócio era muito diferente. Fazíamos 30 mil ou 35 mil pedidos por mês. Hoje eles publicam que fazem milhões de pedidos por mês. O negócio mudou muito.

A verdade é que eu saí para estudar fora, para aprender. Eu sentia que fazíamos muito na tentativa e erro. Não havia melhores práticas, um ecossistema brasileiro de empresas que já deu certo e que pudéssemos olhar e falar é assim que se faz. Sentia falta desse aprendizado.

Tive a sorte de passar em Stanford para fazer um mestrado. Fica no coração do Vale do Silício (EUA). Tinha um sonho de longa data de ir estudar lá. Passei, fui, aprendi muito. Pessoalmente para mim foi um momento muito bacana porque fui com a minha esposa e fomos morar lá para construir a nossa vida.

Não me arrependo e tenho bastante orgulho de ter participado disso. Fico feliz que a empresa tenha dado certo.

Quais são os principais erros ou problemas que a DogHero enfrentou no início do projeto?

Buscamos dentro da companhia ter pequenos erros, e não grandes erros. Um exemplo disso é que há um tempo, uns dois anos e meio, resolvemos fazer um projeto.

Decidimos mudar o chat, onde o anfitrião fala com o cliente e toda a negociação acontece por aí. Queríamos jogar isso fora e refazer tudo do zero, fazendo um grande lançamento.

O projeto atrasou pra caramba e quando lançamos estava cheio de 'bugs' (falhas), cheio de problemas. As vendas caíram uns 20% em três semanas depois do lançamento.

Foi muito estressante para a companhia. Ficamos uns dias fora do ar. O aprendizado que tiramos disso foi: fazer pequenos lançamentos, errar pequeno várias vezes em vez de fazer grandes mudanças.

Qual a diferença de perfil entre o cliente brasileiro e o argentino ou mexicano?

Existem algumas coisas, mas que são mais táticas do que fundamentais. Fundamentalmente, nos três países nossos clientes são apaixonados por cachorros. O que muda são coisas como penetração de cartão de crédito. No Brasil, é um pouco maior do que no México. Aqui, temos pagamento por boleto e lá não.

Faculdade pública paga

UOL - Qual o maior desafio hoje na área de tecnologia e inovação no Brasil?

Eduardo Baer - Falta mão de obra qualificada. Precisamos de muitos desenvolvedores e é difícil contratar no Brasil, há pouca oferta. Espero que o país forme mais engenheiros.

Além disso, falta uma cultura de empreendedorismo. Estudei na USP, sou muito grato, mas quando estava lá a minha percepção é que a universidade estava formando pessoas para trabalharem em multinacionais.

Não formamos pessoas para empreenderem, gerarem empregos, renda, tomarem risco. Inclusive, quando eu saí da trilha mais tradicional para empreender, todo mundo me achava maluco, mas hoje em dia já é um pouco mais aceito.

Como resolver o problema da educação no Brasil?

Eduardo Baer - Pergunta difícil. Minha percepção é que falta educação básica, falta ensino de matemática, português. A impressão que eu tenho é que gastamos muito com universidades enquanto deveríamos estar pensando na educação básica. Acredito que deveríamos pagar mensalidade pelas faculdades públicas. Não faz sentido eu ter estudado na USP de graça.

Deveríamos adotar o modelo americano?

Sim. Não faz sentido um modelo em que temos uma escola básica ruim, que maltrata esse aluno durante a sua vida escolar inteira e depois dá universidade grátis para as pessoas que conseguiram estudar nas melhores escolas privadas e puderam pagar cursinho.

Mas as oportunidades no Brasil são apenas para quem pode pagar. Como atender também os mais desassistidos na educação?

Quem pode pagar deveria pagar. Fui fazer o meu mestrado nos Estados Unidos, mas não conseguia pagar a mensalidade. Tive acesso a crédito e estou pagando ainda a minha mensalidade. Faria sentido que fosse pago, mesmo que em 20 ou 25 anos, eventualmente com um percentual da renda que a pessoa vai ter pelo fato de ela ter conseguido estudar naquela faculdade.

Quais assuntos deveriam ser tratados na reforma tributária?

A minha impressão é que há muitos tributos e uma concentração deles na esfera federal. Isso faz com que estados e municípios fiquem nas mãos do governo central. As pessoas vivem nos municípios e nos Estados. Faria sentido um pacto federativo que distribuísse um pouco melhor esses recursos.

Temos uma coisa perversa de tributar emprego, que é o que o país mais precisa, e temos uma carga gigantesca nisso. A meu ver, nós deveríamos ter uma tributação maior da renda, menor do consumo.

Também acredito que não deveria haver tanta tributação nos lucros das companhias. O lucro deveria ser reinvestido para gerar mais empregos e gerar mais renda para o país. A tributação deveria ser na distribuição de dividendos.

O que mais atrapalha? A burocracia, a quantidade de impostos ou o valor do imposto?

Acredito que a tributação sobre o emprego. Temos hoje 75 funcionários e é um peso grande. O Estado deveria facilitar a vida de quem está gerando renda e tributo e não atrapalhar.

Os direitos trabalhistas atrapalham a geração de emprego?

Eu acredito que deva haver uma proteção mínima para o trabalhador, mas as pessoas sabem o que é melhor para elas, muito melhor do que o legislador, na minha opinião. Coisas como trocar um feriado são superdifíceis de fazer.

Vou dar um exemplo de quando eu trabalhava no iFood: tínhamos o call center e o pico da demanda era no domingo à noite. Se eu quisesse contratar uma pessoa para trabalhar no domingo e tirar a segunda, a terça e a quarta de folga eu não podia fazer.

Para a pessoa, era melhor porque ficaria três dias em casa em vez de um dia só, mas não podia. Eu tinha que contratar em uma escala de 6 por 1. Essas coisas não fazem sentido. Fazer uma legislação ultraprotetora acaba não ajudando.

Essa legislação é uma das causas de desemprego?

Isso acaba encarecendo e faz com que o empresário contrate o mínimo que ele pode porque, se precisar mandar embora, custa muito. Acredito que tira o dinamismo da economia. Isso não quer dizer, na minha opinião, que você não tenha que ter nenhuma proteção para o trabalhador, mas é um pouco excessiva.

O Brasil está menos corrupto?

Para resolver o problema da corrupção, não basta tirar o PT. O problema é mais grave do que isso. Há uma série de desalinhamentos na estrutura de como você se elege, como você financia a campanha, como intensifica as alianças.

Há uma máquina estatal superinchada, um monte de privilégios e um monte de gente pendurada nela, um monte de empresas estatais, que a meu ver não deveriam existir porque acabam virando ninhos de apadrinhamentos. Nada disso mudou, continua sendo igual.

Quais estatais devem ser privatizadas?

Todas. Não é função do governo ter empresas. A empresa é, por natureza, privada. Ela pode prestar serviços. Eu não acredito que faça sentido ter um Correio. Ou uma estatal de petróleo. Não é função do Estado.

Mesmo as empresas que prestam serviços essenciais à população?

Você pode prestar esse serviço da mesma forma, com mais qualidade, mais acessível, mais eficientemente e com menos corrupção por meio da iniciativa privada.

Mas não acredito que faça sentido transferir monopólios do Estado para a iniciativa privada. É preciso criar incentivos para deixar de ser monopolista, para efetivamente ter competição e ter serviços melhores e mais baratos.

E quem é o melhor amigo do homem?

O cachorro, sempre.

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