UOL - No Sabin, 77% do quadro de colaboradores é feminino e 74% das mulheres estão em cargos de liderança. Qual a sua opinião sobre o sistema de cotas para aumentar a participação da mulher nas empresas?
Lídia Abdalla - O Sabin é uma empresa de alma feminina. O que nós observamos, sobretudo no segmento de saúde, é que o próprio setor tem em média 60% ou 70% de mulheres. Mas, quando vamos para a liderança, sobretudo alta liderança, é onde começamos a ver maior desigualdade.
A inclusão é importante não só para termos uma sociedade mais justa, mais igualitária, inclusive para ajudar no desenvolvimento econômico do país, mas principalmente para deixar os nossos negócios mais competitivos.
O que é ser uma empresa feminina?
No Sabin, os clientes percebem, quando entram, que é uma empresa de mulheres, desde a decoração com flores, balões e quadros em todas as nossas unidades. A preocupação com uniforme, um sorriso no rosto, a importância da humanização do atendimento são nossas características.
A maternidade é sempre um grande dilema na vida das mulheres. No Sabin, a mulher não precisa escolher entre a carreira e os filhos. Pode ter as duas coisas.
Quais são os planos do Sabin?
Em 2022, vamos completar dez anos do nosso primeiro ciclo de expansão com a compra de outros laboratórios. Estamos presentes em todas as regiões do país, em 68 cidades em 13 estados, 318 unidades de atendimento ao cliente, 6.300 colaboradores. O projeto para o futuro é seguir crescendo com expansão orgânica.