Investir em ações costuma ser um teste de estresse, mesmo para quem já tem alguma experiência. O nervosismo pode ser ainda maior em tempos de incerteza econômica e política, no mercado interno e internacional.
Quem compra espera pela valorização para poder vender por um preço mais alto e daí garantir seu ganho. Para isso, quem escolhe os papéis se baseia nos fundamentos da economia, no cenário do mercado em que aquela companhia atua e, para muitos, em uma dose de intuição.
Por outro lado, com uma taxa Selic em 2% ao ano, mínima histórica, buscar a rentabilidade da carteira se tornou ainda mais desafiador. Por isso, correr algum risco é uma estratégia cada vez mais considerada pelos investidores.
Uma alternativa para quem mira o investimento em ações listadas em Bolsa e não abre mão da cautela são os fundos long short, que combinam a compra e a venda de papéis em uma proporção muito próxima.