Em franca expansão, os investimentos em startups no Brasil foram multiplicados em 21 vezes nos últimos cinco anos. Em 2016, eles somavam US$ 452,2 milhões. Em 2021, alcançaram a marca de US$ 9,4 bilhões, segundo a plataforma de inovação Distrito, que produz relatórios sobre esse mercado.
De 272 rodadas de investimento em 2016, o volume de negociações saltou para 779 em 2021. Os investidores estavam em busca de um sonho: descobrir (e fazer parte) dos próximos unicórnios — nome dado às empresas que adquirem valor de mercado acima de US$ 1 bilhão.
A possibilidade está, em tese, aberta a qualquer pessoa que tenha pelo menos R$ 1.000 para aplicar nos primeiros passos de uma companhia. Mas, na prática, a aposta nas startups não é para todo mundo. Ela só faz sentido para quem tem caixa, paciência e disposição de assumir o risco de perder dinheiro em inúmeras tentativas fracassadas — até encontrar a empresa certa.