Investir em empresas de capital fechado, sem ações negociadas na Bolsa, é uma alternativa para diversificar as carteiras, e há empresas com retorno bastante atrativo no médio e longo prazos.
Para isso, é necessário que algum sócio esteja disposto a vender a sua participação ou que a empresa esteja em busca de recursos no mercado. O investimento ocorre por meio de bancos, distribuidoras, ou até plataformas de financiamento coletivo. São duas maneiras de aplicar: private equity e venture capital.
As duas formas receberam, juntas, R$ 53,8 bilhões em investimentos no último ano, avanço de 127% frente a 2020 (R$ 23,7 bilhões). O número de rodadas de captação realizadas pelas empresas passou de 255 para 345 no mesmo período, aumento de 35%. Os dados são de um estudo da Abvcap (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), em parceria com a KPMG.
Setores como educação, logística, saúde, varejo, cibersegurança, além das fintechs, despontam com novas oportunidades a cada dia, mesmo que o movimento de aumento dos juros pelos Bancos Centrais em diversos países, incentive aplicações de baixo risco.
"Ainda que estejam sujeitas a diversos riscos, as empresas em estágios iniciais e com bom desempenho tendem a se valorizar no longo prazo, oferecendo um interessante componente de diversificação em um portfólio de investimentos", afirma Marcos Olmos, sócio da VOX Capital e diretor de venture capital.
Veja abaixo como investir em empresas de capital fechado, o que deve ser levado em conta e os riscos e vantagens dos negócios.