Há cursos técnicos e de graduação (como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência ou Engenharia da Computação) para a formação de um desenvolvedor.
Apenas o curso superior não garante o sucesso. A área exige aprofundamento, por meio de cursos em determinadas tecnologias, livros, fóruns, dentre outros. Resumidamente, especialização é a palavra que norteia essa profissão.
Eber Duarte, diretor de Tecnologia da Catho
Débora Ribeiro, da Robert Half, afirma que cada vez as empresas têm olhado menos para a formação do profissional e se atentado muito aos projetos dos quais esse profissional participou, além das certificações, que exigem uma dedicação e conhecimento altamente diferenciado.
"Além disso, muitos desenvolvedores começam a trabalhar muito cedo, e o envolvimento no trabalho e nos projetos passa a ser bem mais relevantes para esse profissional do que a formação em si", disse.
Sem promessas de aprendizado rápido
Marcus Vinicius Almeida Silva, coordenador dos cursos de MBA para Devs na Impacta Tecnologia, faz um alerta: fujam de ciladas como "aprenda a programar em 21 dias". "Assim como aprender um novo idioma, os cursos darão os conhecimentos que são a base. Mas é necessário dedicação do profissional a fim de alcançar a proficiência", disse.
Segundo ele, de modo geral, três meses de estudos e dedicação já são suficientes para qualificar-se a uma vaga de dev júnior. "No entanto, importante salientar que os cursos técnicos não são considerados graduação, e essa é sua principal desvantagem em relação ao ensino superior, pois não permitirá que o profissional avance e faça, por exemplo, um MBA, que, por sua vez, ajudará muito na sua carreira profissional."